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Mostrando postagens de janeiro 30, 2025

Berço de espinhos.

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Eu prefiro ser o grito na rua, Do que o silêncio que tudo atura, Enquanto uma mãe chora esquecida, E a cidade dorme sem culpa, sem vida. Ela foi solo fértil, mas só semearam mentiras, Regaram promessas, colheram feridas, O amor jurado virou despedida, E agora ela anda sozinha, perdida. E o povo esquece, e o povo acredita, E a fome grita, mas ninguém liga. O lobo veste ouro, discursa, engana, Enquanto ovelhas se perdem na lama, Levanta a mão, promete fartura, Mas ri no banquete, deixando a rua. Cadê o hospital? Cadê a escola? Cadê o leite que falta na hora? Dizem que mãe é estrela divina, Mas deixam brilhar sozinha na esquina. O tempo avança, a barriga cresce, O medo aperta, a fome aquece, Seu filho não chora, ele clama, ele grita, Mas ecoa no nada, e a vida castiga. E o povo esquece, e o povo aplaude, E a dor grita, mas ninguém ouve. Se mãe é sagrada, por que está no chão? Se a dor tem voz, por que grita em vão? Se a justiça dorme, eu sou pesadelo, Se a verdade morre, eu rasgo o silênc...

Luz na saudade.

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Eu sei que a dor parece imensa agora, E o silêncio se fez forte no teu peito. Mas o amor que te rodeia nunca se vai, Ele é eterno, mesmo no momento mais estreito. Chorar é permitido, o coração sente, Mas lembre-se que há força em cada lágrima, em cada dor. Mesmo que o caminho pareça difícil e distante, A luz do amor estará sempre em ti, como um farol. E quem partiu, não se vai de verdade, Vive nas lembranças, no toque da saudade. Não é o fim, é só um recomeço, Onde o amor se transforma, mas não deixa de ser. Sei que o coração está ferido e cansado, Mas em cada passo, uma esperança escondida, E você, forte como nunca, vai se erguer, Pois dentro de ti, há um amor que nunca se perde.

Luz na saudade.

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