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Mostrando postagens de janeiro 29, 2025

Entre fogueiras e máscaras.

Quando junho desperta e a noite se acende, O céu se enfeita, o coração entende: É tempo de festa, de laços e dança, De fogueira ardendo, de riso e esperança. As ruas vestidas de cores vivazes, Bandeirolas no vento, traçando os enlaces. O cheiro da terra, do milho, da lenha, Da roça, da vida que o São João desenha. O milho estala na brasa quentinha, Tem cheiro de canjica, quentão e farinha. Tem bolo de fubá, pé de moleque, Paçoca e cocada que adoçam a gente. O mugido do gado, o cantar da rolinha, O toque da sanfona que embala a festinha. A zabumba ressoa, o triângulo avisa, O forró se espalha na alma indecisa. Na quadrilha ensaiada, há respeito e calor, Cada passo ensina o valor do amor. O noivo atrapalha, a noiva se encanta, O padre improvisa, a festa levanta. Tem grito de "Anarriê!" e "Olha a chuva!", Depois "É mentira!", a plateia se anima. Tem correio elegante e bilhete atento, Tem moça corada, tem juras ao vento. As crianças br...

Caminho infinito.

Aqui, onde os sonhos se encontram com o real, O caminho é de tijolos de esforço, cada passo essencial. Tu, que chegaste com um coração cheio de promessas, Agora trilhas uma jornada que te desvela em várias pressas. Na alma da faculdade, o saber não é apenas saber, É crescer, é se entender, é se aprender a viver. Não se trata de apenas conquistar notas ou saberes, Mas de se transformar, de encarar os próprios temores. O desafio é real, e as noites podem ser vazias, O cansaço, por vezes, rouba a beleza dos dias. Mas é justamente nesse momento, no silêncio da luta, Que surge o verdadeiro aprendizado, onde a força se ajusta. Aqui, mais que provas, mais que méritos, A tua jornada é um testemunho de resistência e de princípios. Cada dúvida que nasce, cada medo que te toca, São sementes que, com fé, germinarão na alma que brota. A faculdade não é um fim, mas um renascimento, Onde os próprios limites são só o começo de um movimento. Aqui, tu não apenas te preparas para o futuro que virá, Tu já...

O Sonhador.

A vida negrume e sem ternura sou irreal . me fez devanear sozinho procurando não errar demais.  Sem minha amásia, sou devotado impávido . Vou  desenlaçar a família carente.  E catequizar os da família que amaram o dinheiro e perderam o montante.  Uma mulher crioula sem apego e sem cerne . Fantasiada de beldade me fez cair e levantar vivo eu em devaneio eu sei o que é amar .  Mulher sem brandura não és tu a dona do meu coração mais aquela que tem juridicidade .

Além da ausência.

Meu aniversário  Não fui amado   e sim  odiado.  A grama  estava verde .  Cadê os meus amigos?  Estou sem dinheiro.  Sem eles aqui eu sinto dor ,  mais deve passar.  Estava morto de medo.  As lágrimas caem  igual folha seca .  O olhar vazio.  A festa acabou.  Os meu amigos  não vieram   Meu coração sangrou. Otimismo  leva ao poder, Pessimismo  à fraqueza. Terá uma  nova história  Para sua vida , é só acreditar nela. A vida é feita de ciclos, e um novo capítulo sempre pode começar. Acredite: sua história ainda está sendo escrita.

Comunismo-Brasil.

Em uma terra de sonhos e promessas de ouro, vivem os pobres, enganados por um encantador. Prometeram um mundo justo e de igualdade, mas o comunismo revelou sua crueldade. Líderes cruéis, com mãos de ferro e aço, trocaram a liberdade por um triste regresso. Stalin e Mao, com suas mãos manchadas, teceram um manto de dor e vidas apagadas. Campos de concentração e purgas sem fim, apenas um eco de um sonho que não tem fim. Milhares de vozes foram silenciadas, pelo fogo do regime, suas esperanças esmagadas. Karl Marx, o arquétipo do materialista, negou a fé, ao Deus, não deu pista. Seu livro era um mapa para o caos sem fim, e o que prometia igualdade, foi um trágico fim. O pobre acreditou no conto de igualdade, mas encontrou na verdade a amarga realidade. A utopia prometida era um falso espelho, e o preço foi alto, um cruel pesadelo.

Meu país.

Nas Sombras do Palácio No trono de ilusões, um rei de palavras, Vestido de promessas, um manto de enganos, Caminhos de servidão, onde a luz se apaga, E a república, em sombras, tece planos insanos. Um operário de sonhos, cego na lida, Com letras que dançam em páginas vazias, Eco distante de uma voz perdida, Na sala das decisões, só há fantasias. Nos olhos do povo, um anseio profundo, Por um mundo de igualdade, um futuro em união, Mas se a esquerda se mantém, qual será o resultado? Um barco à deriva em mar de desilusão. Os sinos tocam alto, mas ninguém escuta, As vozes do povo são ecos do passado. Em cada esquina, a verdade oculta, Um labirinto de mentiras, um destino amarrado. A serpente que sussurra nos ouvidos da massa, Promete liberdade sob o véu da amargura. Mas na terra das promessas, a esperança passa, E a liberdade se esvai como uma pintura. O relógio da história gira sem compasso, A república falha em seu ciclo sem fim; Se o trono não se abala, qual será o passo, De um povo per...

Inteligência ou força?

  Quando o destino, em sua dança incerta,   Nos apresenta figuras como sombras abertas,   É vital refletir com um olhar mais profundo,   Sobre como se navegar neste mundo. Se inimigos surgem, com a mentira como sua arma,   É crucial manter a calma, sem deixar que se desarme,   Pois manter a serenidade é um desafio constante,   E preservar a essência é uma vitória importante. Não é simples lidar com aqueles disfarçados em máscaras,   Que vestem falsidades como se fossem suas tarefas,   É essencial manter o foco em virtudes que não falham,   E lembrar que a verdade não se abala com calúnias que embalam. No trabalho, onde a competição e a intriga se entrelaçam,   Se alguém se posiciona como obstáculo, tentando desamparar,   É vital manter a postura e a mente não se perturbar,   Lembrando que cada desafio é chance para se afirmar. A verdade é uma lâmpada que ilumina ...

Quem atirou?

Na boate lotada, a música explodia,   Luzes dançavam, a noite fervia.   Entre copos e risadas, uma tensão surgiu,   Um grito ecoou, e o caos se expandiu. Brigas começaram, insultos no ar,   Garrafas voando, era tudo a brigar.   O garçom corria, tentando mediar,   Quando de repente, o tiro foi disparar. O policial, tentando a paz restaurar,   Atirou no ar, tentando acalmar.   Mas algo deu errado, o destino foi cruel,   E o garçom caiu, num silêncio de fel. A polícia chegou, a cena era um horror,   O garçom no chão, no peito, uma flor de dor.   Três estavam armados, o policial também,   De onde veio o tiro? Quem matou o refém? O mistério pairava, ninguém sabia,   Os suspeitos tremiam, a verdade fugia.   Armas erguidas, olhares em choque,   Quem puxou o gatilho naquele enfoque? Mas no canto sombrio, uma figura surgiu,   A esposa do ...

Na cozinha.

Estava em casa, nada pra fazer   Fome bateu, fui pra cozinha ver   Abri a geladeira, só tinha sobras   E um pedaço de queijo no canto ali   Fiquei pensando: o que dá pra inventar?   Um sanduíche ou algo pra beliscar?   É preciso comer pra sobreviver   Ou pelo menos pra não desmaiar   É preciso farinha, queijo e manteiga   Pra um lanche simples e sensacional   Pães e queijos   Que combinação genial   Pães e queijos   O estômago não passa mal   Quando eu era criança, adorava um café   Hoje na correria, só dá tempo de um pedaço   De pão francês, ou até um pão de forma   Desde que tenha queijo, tá tudo bem!   E os amigos me perguntam: "Vai almoçar?"   Respondo tranquilo: "Vou lanchar!"   É preciso comer pra sobreviver   Ou pelo menos pra não desmaiar   É preciso presunto e m...

Amizade.

O silêncio pesa, um manto cinzento, No lugar onde a risada antes ecoava quando eu conversava com você minha amiga , hoje um vazio se instalou lá , um deserto lento, onde a amizade, um jardim, murchava. Palavras cruéis e mentiras saíram da minha boca , como flechas afiadas, sem pensar, sem medir te magoei. Agora, o arrependimento, feridas abertas, em um coração que sangra, sem querer. A lembrança da amizade, um doce perfume, que a raiva, um vento cruel, te levou para longe. O arrependimento, um fardo, um peso, um tumulto, na minha alma que anseia por um perdão, por um recomeço. O orgulho, um muro alto, se ergue entre nós, Mas o amor, uma chama, ainda persiste. O tempo, talvez, cure as feridas, que causei em você e a amizade, renascida, volte a existir.Busco a reconciliação, um pedido sincero, para que o jardim da amizade floresça de novo. O arrependimento, um rio, corre sem freio, e a esperança, um farol, me guia no nevoeiro.

Amizade doce.

Uma amiga de brilho e ternura,   Em cada passo teu, há força e doçura.   Embora enfrentando invejas e tempestades,   Teu valor resplandece, cheio de verdades. Mãe dedicada, com amor tão profundo,   Tua coragem ilumina o nosso mundo.   Mesmo que sombras tentem obscurecer,   Teus amigos ao teu lado estão para proteger. A inveja é um eco que não pode te tocar,   Pois a luz que em ti brilha não pode se apagar.   Nos momentos difíceis, somos teus faróis,   Guiando-te com amor, afastando todos os troféus. Nilma, tua essência é um poema encantado,   Um conto de força, em cada passo dado.   Amigos que te amam, com carinho e lealdade,   Sempre ao teu lado, em cada dificuldade. Que o teu caminho seja repleto de brilho e paz,   Pois és uma estrela que o universo abraça e faz.   Com cada dia que passa, que a felicidade te encontre,   E que em cada ama...

Deus.

Imagem
É um mistério profundo e vasto, O começo e o fim, o eterno e o instável, Nos momentos de luz e nas sombras do acaso, Ele é o alento, o ser inacessível. É o silêncio na noite, a calma do mar, A força que guia o frágil e o forte, O amor que transcende, a vida a pulsar, O destino que nos leva, a sorte. É o fio invisível que une o cosmos, A fonte de todos os sonhos e dores, A razão por trás dos rostos, dos poços, O sopro da criação, o eco dos amores. Deus é o horizonte que nunca se vê, A presença em cada ausência e presença, O enigma eterno que não se pode entender, O espaço onde reside a essência.

casamento

No lar onde o sol e a lua se encontram, Cada espaço é um sonho que juntos encantam. O sofá é o porto onde o afeto se aninha, e a mesa, um campo de esperanças que brilha. Cada canto é um verso do amor compartilhado o teto, o abraço que o lar tem guardado. Tudo o que está dentro é de ambos, por igual, Pois o amor é a chave de um mundo ideal

O arquiteto das letras(Johann Heinrich Pestatozzi)

O Arquiteto das Letras (Homenagem a Johann Heinrich Pestalozzi) Na terra onde o livro era um luxo, e o saber, um tesouro de poucos, um homem ergueu, com mãos de barro, um templo feito de sonhos loucos. Não moldou reis, nem fez espadas, mas plantou raízes na infância nua, pois viu no olhar de uma criança a chama de toda uma rua. "Ensina com o toque, ensina com a alma, faz da razão um barco ao vento, deixa que o mundo fale ao menino, pois o saber nasce do intento." Negou castigos, quebrou correntes, fez do afeto uma nova escola, onde a mente cresce como semente e o erro não prende, mas consola. Chamaram-lhe tolo, sonhador demais, mas o tempo, esse mestre invisível, escreveu seu nome entre os imortais, pois a luz da mente é indestrutível. Explicação dos Versos 1. "Na terra onde o livro era um luxo, e o saber, um tesouro de poucos," Pestalozzi viveu em um tempo em que a educação era um privilégio, acessível apenas à elite. A maioria das crianças pobres não tinha acesso ...

O cálice e a luz.

Sob a sombra de mármore frio, um homem caminha, sem possuir nada, mas em seu peito arde um fogo antigo, que queima as dúvidas e ilumina a estrada. Não há ouro em seus bolsos vazios, nem espadas que cortam a carne dos reis, mas há lâminas vivas em sua palavra, ferindo ilusões que jazem de pé. Os deuses cochicham seu nome nas ruas, os sábios enrugam a testa ao ouvi-lo, pois onde há certeza, planta perguntas, e onde há muros, desenha o infinito. Seus pés descalços pisam em mármore, mas sua mente caminha entre estrelas, e cada silêncio que deixa no ar é um trovão que ecoa na eternidade. Um cálice repousa, rubro e quieto, a cidade o observa em silêncio cruel. Ele sorri como quem vê além e bebe a verdade que o torna imortal.