Meu país.


Nas Sombras do Palácio
No trono de ilusões, um rei de palavras,
Vestido de promessas, um manto de enganos,
Caminhos de servidão, onde a luz se apaga,
E a república, em sombras, tece planos insanos.
Um operário de sonhos, cego na lida,
Com letras que dançam em páginas vazias,
Eco distante de uma voz perdida,
Na sala das decisões, só há fantasias.
Nos olhos do povo, um anseio profundo,
Por um mundo de igualdade, um futuro em união,
Mas se a esquerda se mantém, qual será o resultado?
Um barco à deriva em mar de desilusão.
Os sinos tocam alto, mas ninguém escuta,
As vozes do povo são ecos do passado.
Em cada esquina, a verdade oculta,
Um labirinto de mentiras, um destino amarrado.
A serpente que sussurra nos ouvidos da massa,
Promete liberdade sob o véu da amargura.
Mas na terra das promessas, a esperança passa,
E a liberdade se esvai como uma pintura.
O relógio da história gira sem compasso,
A república falha em seu ciclo sem fim;
Se o trono não se abala, qual será o passo,
De um povo perdido no labirinto do sim?
Oh Brasil! Terra de sonhos despedaçados,
Onde os reis se escondem atrás de cortinas.
A verdade é um mistério em versos calados,
E a sabedoria se dissolve nas rotinas.

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