Canção das mães.
É o alicerce que sustenta o coração.
És farol em noites densas de escuridão,
És o começo e o fim de toda canção.
Como desvendar o mistério que te cerca?
Sabes a verdade antes mesmo que se confessa.
Teu olhar penetra o silêncio do não dito,
E, com um sorriso, desfazes o conflito.
Tu, que és forte em tua fragilidade,
Que lutas com amor e serenidade.
Mesmo quando o peso do mundo te encontra,
Transformas o cansaço em amor que desponta.
Teus braços carregam mais que um corpo pequeno,
Carregam sonhos, medos, e o futuro sereno.
És arquiteta de vidas, construtora do amanhã,
Com teu amor, ergues um mundo que ninguém desmancha.
Teu coração bate no compasso do universo,
És mãe, és verso, és o próprio reverso.
Onde a dor se torna força, o pranto, coragem,
E a saudade se dissolve na tua imagem.
És rainha sem coroa, heroína sem medalha,
Teu trono é o lar, tua força nunca falha.
Enquanto o mundo mede forças em batalhas,
Tu vences no amor que nunca se cala.
Mãe, teu brilho é eterno como as estrelas no céu,
És o poema escrito no mais puro papel.
Nenhuma palavra jamais será suficiente,
Para descrever o que és, tão simplesmente.
Que este poema seja teu espelho e tua história,
Um tributo eterno à tua memória.
Pois em cada dia, não só no teu,
Celebramos o amor que em ti floresceu.
Por Adailson Pereira Sales
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