Como é uma mulher?
No teatro da efemeridade, a fêmea é quimera, um corpo em pétalas, beleza que serpenteia. Porém sob a luminância há dor e espinho oculto, Seres de olhos opacos ignoram o labirinto. A existência é um lamento melódico entrecortado,
Entre risos disfarçados e prantos enredados.
Mães e filhas são titãs em batalhas veladas,
O cosmos às vezes é penumbra entre jornadas. Quando o patriarca profere: Procura cura agora, verifica se és íntegra; a incerteza devora. Ah! Que quimera cruel, esse juízo tão vago! A essência não se mede em carícias de afago. A flor não clama ao ser desfolhada, E amor genuíno é quintessência da jornada. Almejam respeito nas sendas trilhadas, Que vislumbrem seu ser além das peles marcadas. Ansiando olhares que abarquem suas esferas, Que acolham suas feridas e transcendam as quimeras.
Homens aprendam a escutar com discernimento, compreender que amar é também um alicerce no vento.
Assim dançaremos juntos esta narrativa etérea, com empatia e amor na sinfonia etérea. Que cada mulher seja livre em seu canto silente, e que juntos possamos edificar um novo presente.
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